Seguidores

16 de março de 2011

Biografia do artista

                                                                                                                                                        Foto: Mario Cravo Neto
"Sou herdeiro (felizmente)
de uma cepa de rebeldes,
poetas, sonhadores e lutadores"
Mario Cravo Jr.


BIOGRAFIA RESUMIDA
Mario Cravo Jr., nasceu em 13 de abril de 1923, no bairro de Itapagipe, em Salvador. Desde a adolescência interessasse-se por desenho e pela astronomia. Entre 1938/1943 - Realizou viagens de interesse artístico pelo interior da Bahia e região Nordeste do Brasil, muitas vezes acompanhado por seu compadre, amigo-irmão: o artista plástico Carybé - argentino, naturalizado brasileiro. Mario Cravo Jr. trabalhou no atelier do santeiro popular Pedro Ferreira, com cedro e jacarandá (SSA-BA) e também estagiou no atelier do escultor Humberto de Cozzo no Rio de Janeiro (1945).             
Atelier Humberto de Cozzo, o artista em companhia do escultor Mario Cravo.
                                                                                               Foto arquivo MCJ
Entre 1947/1949 - Residindo em New York(Estados Unidos), o escultor Mario Cravo foi aluno especial do escultor ioguslavo Ivan Mestrovic, trabalhou na Escola de Belas Artes de Syracuse University do Estado de New York, U.S.A. Nesse período tem contato com Jacques Lipchitz e instala seu atelier em Greenwich Village, nas proximidades de Washington Square, realizando uma exposição individual Norlyst Gallery. É quando conhece e torna-se amigo do maestro Heitor Villa Lobos, (que também morava em New York), e executa sua cabeça em bronze. Atualmente a escultura "Cabeça de Villa Lobos", encontra-se em exposição na galeria do Espaço Mario Cravo-Parque das Esculturas.

Foto extraída do Livro:  "Mario Cravo Jr. O Desafio da Escultura"
Sua exposição individual no Brasil é levada a efeito em 1947, com esculturas e gravuras no edifício Oceania, em Salvador-Ba. O escultor, de volta a sua terra natal, já em 1949, instala em um prédio inacabado, seu atelier-oficina.
Impulsiona o Movimento da Arte Moderna - Os jovens artistas, Mario Cravo Jr., Carybé, Carlos Bastos, Jenner Augusto, Genaro de Carvalho e Rubem Valentin, foram responsáveis na Bahia, por impulsionar o Movimento da Arte Moderna, reconhecido em todo o país. Mario Cravo neste período, já trabalhava intensamente com madeira, pedra, metais ferrosos e não ferrosos, martelados e em fusão, com o uso de instrumental e de nova tecnologia no tratamento com os metais, tal como a solda oxi-acetilénica e elétrica. Sua temática, gravita desde o universo vegetal ao estudo de movimento de lutas, sexo, danças populares e regionais, e a sua atenção é voltada para o aproveitamento de formas naturais.


A partir de 1950, tem seu atelier na Rua Agnelo de Brito, na Av. Garibald em Salvador, quando inicia pesquisa sistemática e estudo das fontes de arte popular e erudita. É agraciado com o prêmio: Aquisição Jovens Escultores, na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1951.
Este Doutor em Belas Artes, a convite da Universidade Federal da Bahia, defende Teses e se torna Docente Livre da Cadeira de Gravuras, exercendo interinamente, na Universidade Federal da Bahia-UFBA, a Catédra de Gravura, e em 1953, esnina Talho Doce, Áqua Forte, Áqua Tinta e Xilogravura, torna-se professor adjunto na Escola de Belas Artes da UFBA em 66, sendo logo depois, professor de nível superior na disciplina escultura em madeira, pedra e metais. É dessa época que Mario Cravo Jr., percebe entre os universitários, falta de estímulo e insatisfação pela falta de liberdade para criar, por efeito da metodologia tradicional aplicada para o ensino das artes plásticas. Por esse motivo, convida alguns universitários mais interessados para uma experiência inovadora no campo das artes visuais, em seu atelier... (detalhes neste Blog no Link "Programas Educativos e no Link "Mario Cravo entrevistado 1 e 2") 
Foto arquivo MCJ, extraida Livro: Mario Cravo Jr. O Desafio da Escultura
Passa a expor suas esculturas nas principais capitais do país.  No mesmo ano, realiza em Salvador, sua primeira grande exposição ao ar livre, com esculturas em madeira e pedra sabão. 
Em 1958, no mesmo local, uma outra exposição e, em 1959 com esculturas em ferro, realiza exposição na Praça da República em São Paulo.
Descobre o trabalho do escultor mineiro, Antônio Francisco Lisboa "O Aleijadinho", do século XVIII, e a cerâmica de Frei Agostinho da Piedade do século XVII. A segunda fase do artista, é uma tentativa de sincronização destes dois artistas brasileiros, somados a expressão plástica de "ex-votos", carancas do barro do Rio São Francisco, cerâmica popular e indígenas e dos ferros do Candomblé. No ano de 1960, executa uma série de trabalhos inspirados em "Alados" e é escolhido a representar o Brasil na Bienalle Internacionale D'Arte Veneza. Dois anos após, é realizado uma exposição marcante de sua obra, no Museu de Arte Moderna da Bahia, no Solar do Unhão, em Salvador-Ba.                   
                                                            Cópia de reportagem da época.
Mensagem de Jorge Amado
extraída do Livro "Mario Cravo Jr. Desenhos".

Foto: autor desconhecido
Foi como uma festa a inauguração da mostra de Mario Cravo. O MAMB está cumprindo inteiramente sua finalidade sob a direção de Lina Bo Bardi. É uma alegria constatar o trabalho do MAMB e seu sucesso. Voltemos, porém, à festa. Não se trata apenas do ambiente caloroso e alegre do primeiro dia de exposição. Esse é o lado social, compete aos colunistas dizer dos nomes presentes, das senhoras elegantes, das personalidades. Como compete aos críticos de arte, donos de palavras obscuras e parece que, por isso mesmo, apropriadas, analisar a evolução do artista, de sua escultura e seu desenho. Eles o farão, sem dúvida, citarão autores, buscarão pontos de referência, gastarão erudição e a obra de Mario resistirá a todo e qualquer adjetivo contundente, a toda e qualquer análise ”em profundidade’’, ficará no Castro Alves de face para o seu povo baiano, para alegria de seus olhos e de seu coração. Sua grande obra baiana, sua erudita criação popular, seu velho artesanato cada vez mais consciente, sua força de criação que está plantada no solo sagrado dos candomblés, das capoeiras, da vida mesmo da Bahia. Não se trata de vivência, trata-se de vida vivida.
Mario não sabe por ter aprendido, sabe por trazer dentro de si. Aprendeu, isso sim, seu duro ofício de escultor, seu dramático artesanato, sua consciência de trabalhador. Mas a criação, essa está dentro dele, como se, no momento de criar os pássaros impossíveis, os peixes misteriosos, os santos e os exus, o seu mundo sofrido e exaltante, como se, nesse momento, ele contivesse toda a velha cultura do nosso povo, como se em suas mãos estivessem todo o saber e toda a arte do povo da Bahia.
Por isso a exposição é uma festa: é uma criação do próprio povo, sua obra é bem do povo, está mais além do próprio artista, dos compradores e dos críticos. É de todos: dos capoeiristas e das mães-de-santo, da gente do mercado e dos pescadores, daqueles que contam histórias e da moça que atravessa a rua entre o casario antigo, é tua e minha, todos nós participamos de sua obra.
É uma alegria, uma festa, um enriquecimento de nossa cultura, tornamo-nos maiores com sua criação. Por vezes, um povo produz um artista nacional. Um poeta, um pintor, um músico, um romancista, um bailarino, um cineasta. O povo da Bahia também o faz. O moço Dorival Caymmi é um exemplo. Sua obra de compositor é uma obra nacional da Bahia: pertence a todos nós, como se cada um houvesse participado de sua criação, nela estamos e nela permanecemos para o futuro. Porque ela é carne e sangue nosso, alimentou-se de tudo quanto produzimos. Um artista nacional não é apenas um artista de talento, mesmo de grande talento, de sensibilidade apurada, etc. e tal. É preciso muito mais: que ele seja seu povo no momento de criar. Mario Cravo um artista nacional do povo baiano e, por conseqüência, do povo brasileiro, ele está muito próximo de nós, no tempo e no espaço, para darmo-nos perfeita conta da importância de sua obra em relação à Bahia. E sua presença é tremendamente impositiva, polêmica e até pitoresca, obscurecendo, por vezes, a perfeita visão da grandeza de sua obra. De qualquer maneira, essa consciência de termos produzido um artista nacional já se faz sentir pouco a pouco e começa a fazer-se consciência geral.
A figura de Antônio Conselheiro. De pé e imprecando, em frente ao Teatro Castro Alves, é uma prova disso. Não faz apenas parte da paisagem habitual da cidade, como certos casarões antigos, o largo do Pelourinho, o prédio atualmente da Associação Comercial, a igreja de São Francisco. É também, em meio à paisagem, a cólera do povo, sua antiga revolta, a miséria levantada numa boca de pragas e bacamartes. O Conselheiro de Mario Cravo completa os sertões e explica canudos.
Não existe para ser concedido, felizmente, o titulo de “artista nacional”. Se existisse, seria dado a uns e outros ao sabor de pistolões, grupos, modas e outras besteiras que trás. O que existe é uma consciência em toda a gente: a consciência de que José de Alencar foi um artista nacional, de que foi o poeta Castro Alves, o compositor Villa Lobos e, de certa maneira, o pintor Portinari. A proporção que a obra do escultor Mario Cravo cresce, afirma-se também, na consciência do povo baiano, o aparecimento de que um artista nacional, ou seja, um homem que nos representa a nós todos, que é todos nós em sua criação. Talvez leva ainda algum tempo a completar-se essa consciência, mais isso não importa. Mario aí está, jovem e disposto, atravessando e vencendo suas crises, elaborando seus instrumentos de trabalho, assentado neste chão baiano, trabalhando. Seu trabalho mais recente está no Castro Alves na sala do MAM, disposto com inteligência e compreensão por Lina Bardi. Seu mundo impossível, que é ao mesmo tempo, o mundo da Bahia. Uma festa onde a beleza explode e a inquietação, a angustia, a anciã e a fortaleza do homem. De súbito em meio ao burburinho da inauguração, antes um peixe na parede, senti uma total serenidade. Havia certa paz naquele combate de matérias diversas, naquelas figuras traumáticas e misteriosas. Uma paz do amadurecimento do artista, de sua força brutal contida na criação. Saldo em Mario Cravo um artista nacional de nosso povo baiano. Grande é o povo que produz tal artista.
Um artista tão fiel a si mesmo e ao povo que o produziu.
Ferreiro coberto de fogo e aço, comido goiva e acido, os bigodes arrogantes, devasso, quase agressivos, os olhos de insônia, a boca em gargalhada, eis o guerreiro Mario Cravo em luta com o ferro bruto, a madeira pesada ilustre, a pedra morta, para sempre morta, mais de repente, viva em sua mão, em seu talho, em sua forja, em seu destino deslumbrado e louco, em seu criar sem descanso. O ferro já não é mineral bruto, é o Orixá mais poderoso, a fonte cristalina, a mão de onde brota a água e se derrama na boca sedentos. Da madeira adusta, nasce o mistério da Yemanjá, senhora do mar da Bahia, nasce o Cangaceiro do bando de Lampião e do latifúndio feudal, nasce Antonio Conselheiro, capitão da guerra dos pobres, boca de praga, braço de acusação. A pedra se transforma em flor, a flor mais suave e delicada a mais terna flor, a flor bem amada. A madeira, a pedra, o ferro, na forja dos infernos, nas mãos dos derradeiros Exus da Bahia, são a flor, a água, a poesia, a vida mais vivida e mais profunda. Uma força da natureza por um capricho dos Deuses, desencadeou-se na Bahia: Mario Cravo o escultor." 



NOTA: As esculturas mencionadas no texto de Jorge Amado, encontram-se em exposição permanente:
  • "Antônio Conselheiro" - Paque de Esculturas do MAM-Ba, Salvador-Ba;
  • "Iemanjá" - Agência Central dos Correio e Telegráfos. Pituba, SSA-Ba;
  • "Cangaceiro" - Hall do Teatro Castro Alves, Salvador Ba. 
Sob os auspícios da Fundação Ford e do Senado de Berlim Ocidental, em 1964, Mario Cravo Jr. é convidado a participar do Programa "Artists in Residence", seguindo para a Alemanha com sua família. Permaneceu em Berlim por dois anos e meio, realizando várias exposições. A convite do Departamento de Estado Norte-Americano. Segue para os Estados Unidos e realiza exposições individuais em Washington, além de diversas conferências a respeito do ensino da arte, em doze universidades americanas.  Neste período Lina Bo Bardi deixa a direção do MAM-BA.
Quando Mario Cravo Jr. retorna novamente ao Brasil, a Salvador, sua cidade natal, assume a direção do MAM e do Museu de Arte Popular da Bahia.
Em 70 recebe da Prefeitura do Salvador, convite para criar um símbolo do modernismo da Bahia, é quando executa em fibra de vidro, com estrutura metálica interna, com 18 metros de altura, e com sistema de jatos de água para funcionar com música ambiente, uma escultura-fonte luminosa, intitulada "Fonte da Rampa do Mercado" que fora instalada na Praça Cairú Cidade Baixa, próxima ao Elevador Lacerda e à antiga Alfândega, hoje Mercado Modelo. A imagem deste monumento é cartão postal da Bahia.
     
escultura "Fonte da Rampa do Mercado"  
Foto: Mario Cravo Neto.

Constrói sua residência e atelier no bairro da Federação, em Salvador e concentra-se em esculturas nas técnicas de resinas poliéster e plásticos reforçados.

De 1973 a 1980, retorna à técnica do Metal Batido, executando trabalhos de médio e grande porte para entidades privadas, municipais e estaduais do Brasil e do exterior. Realiza a mostra "Cravo 80" no Farol da Barra. Executa uma série de esculturas para bancos e agências bancárias e uma escultura monumental para o COPEC - Complexo Petroquímico de Camaçari (foto). 
                 
escultura "Energia em Expansão"      Foto: arquivo MCJ
  Participa, com exposição permanente de esculturas de sua autoria, nos parques de esculturas ao ar livre do Rio de Janeiro (Parque das Catacumbas) e em São Paulo (Parque Escultórico São Sebastião), e também na Praça da Sé. Passa a dedicar uma especial atenção ao relacionamento da Escultura com Arquitetura e Paisagismo e realiza projetos nesta área, o que faz até o momento presente. É também desse período, a realização de elementos escultóricos em concreto para a Barragem Pedra do Cavalo no município de Cachoeira-Ba e o
"Memorial à Clériston Andrade" em Salvador (foto). Foto: arquivo MCJ.  

Colabora com seu primeiro filho, grande amigo e colega: o fotógrafo Mario Cravo Neto (em memória), na realização do Livro "Cravo". O escultor teve quatro filhos,fruto do casamento com Lúcia.          Foto: arquivo MCJ
Em 1976, executa o projeto inicial de pós-graduação na área de artes plásticas. Entre 1980 e 1983, constrói o "Cristo Crucificado" (foto abaixo), com 15 metros de altura e 12 de largura, para a cidade de Vitória da Conquista, cidade do interior da Bahia. O monumento tornou-se atrativo turístico do Estado e cartão postal do município.

Em 1986, participa pela quarta vez do Comitê Internacional de Jerusalém e realiza exposição individual de desenhos em Zurique, na Suíça.


ESPAÇO MARIO CRAVO-PARQUE DAS ESCULTURAS
(Detalhes nos Link's: "Introdução", "Programas Educativos" e "Parcerias")


Para o artista, Mario Cravo Jr., o Espaço Mario Cravo - Parque das Esculturas significa sua própria razão de ser, a resposta à sua cidade e a nossa gente, a integração corporificada e humanizada do seu sonho, sonho que fora incentivado pelos amigos do escultor: Carybé e Jorge Amado. E é neste espaço, com 53.000m² de área, enfrente a orla marítima da capital, área frontal do Parque de Pituaçu, onde esta situada a Fundação Mario Cravo,  no local o escultor atua como Mentor artístico. Mario Cravo Jr. atende ao público, demonstra técnicas artísticas, ministra palestras com temas diversos, ensina a jovens interessados de Pituaçu e da periferia da capital, como realizar manutenção e restauro nas esculturas que foram, por ele, doadas e cedidas em comodato ao Estado. Para a salvaguarda deste acervo público, (esculturas de vários materiais, técnicas e tamanhos), o escultor empresta sua coleção de máquinas e ferramentas para restauro. É a Fundação Mario Cravo salvaguardando o patrimônio público e desempenhando seu papel junto à sociedade.                                                                                 Foto Isabela Oliveira
E como se não bastasse o executar de tantas atividades, o escultor Mario Cravo Jr., também disponibiliza material que serve para pesquisa estudantil, demonstra técnicas artísticas, assim, contribuindo para a ampliação do saber e cultura do cidadão interessado. Recebe turistas e artistas oriundos do Brasil e do exterior em visita a Salvador. E ainda, encontra tempo para dedicar-se a literatura, tendo escrito os livros: "Mario Cravo Jr. Desenhos", "Cravo Impulso Poético e Esboço", "Mario Cravo - O Desafio da Escultura" e em breve, editará mais um livro de sua autoria, que contará as experiências de um escultor na idade madura, este será lançado pela Odebrecht, juntamente com um filme longa metragem sobre a Vida e Obra de Mario Cravo Junior, em breve.


Agora aprecie imagens de esculturas de autoria de Mario Cravo Jr., permanentemente em exposição em Salvador:  


escultura "Cruz Caída" - Praça da Sé - Centro
Foto: autor desconhecido
    
escultura em aço inox "Crárvore" ano 1997  Parque de Esculturas MAM-Ba  
Foto: autor desconhecido

escultura "Antônio Conselheiro" ano 1955 
exposição no Museu de Arte Moderna da Bahia         
     Fonto: autor desconhecido


"Alado Antropófago"
Madeira e metal 
Escultura de autoria: Mario Cravo em exposição no MAM


paínel "Vitral" Capela Hospital Português, SSA-Ba.      
 Imagem do dia da inauguração.   Foto:arquivo MCJ
Foto arquivo MCJ

escultura "sem título"
Parque Escultórico Jardim dos Namorados.
Foto: autor desconhecido


Coleção "Orixás" Agência Central Correios e Telégrafos, na Pituba, SSA/BA.
Foto: arquivo Correios
  


    escultura "Cabeça de Rui Barbosa" em exposição no Fórum Rui Barbosa, Salvador - Bahia.  
Foto: arquivo MCJ

escultura "Cruzeiro" em exposição na lateral edifício Casa do Comércio Deraldo Motta, Pituba SSA/BA. 
Foto: arquivo MCJ
Foto: autor desconhecido


esculturas e relevo
"Memorial a Edgar Santos" UFBA. 
    Foto: Isabela Oliveira

Relevo "sem título" no Banco Central.
  Foto: autor desconhecido

escultura "Rapto de Iemanjá"
Instituto Nina Rodrigues.
    Foto: arquivo MCJ

escultura "Sereia de Itapuan"
     Foto: autor desconhecido
NOTA: O escultor Mario Cravo Jr., desejando estimular outros artistas a também doar suas produções artísticas para o Estado, ampliando o patrimônio público (nossa identidade, memória e herança deixada para as gerações futuras), não somente fez doação de 800 obras de arte ao Estado, e cedeu mais 200 em comodato, mas também  empresta esculturas de sua coleção particular para compor o paisagismo do Parque Metropolitano de Pituaçu, como mostram as fotografias abaixo:

       escultura "Sem Titulo"
                         Foto: arquivo MCJ                         

escultura "sem título"   
   Foto: arquivo MCJ 
   


escultura "sem título".    
Foto: arquivo MCJ 

  

escultura "sem título".    Foto: arquivo MCJ



Em demais cidades do Estado da Bahia, as exposições são das esculturas: "Energia em Expansão", em Camaçari,  "Cristo Crucificado" em Vitória da Conquista  
Foto: Mario Cravo Neto

 A arte do jovem velho escultor Mario Cravo também podem ser encontradas em:  
Candeias, Itabuna, Jequié, Itapetinga, 
Cravolândia,  Alagoinhas,           


Porto Seguro,  
Monumento "Cruz dos 500 anos"
Foto: autor desconhecido
E em outros estados brasileiros, a exemplo:
Rio de Janeiro:
Museu de Arte Moderna - MAM RJ
Fundação Raimundo Castro Maia
Banco Irmãos Guimarães - Av. Rio Branco
Banco de Boston - Av. Rio Branco
Banco Safra
Parque das Catacumbas


NOTA: A fotografia abaixo, que pertencente ao arquivo MCJ,  mostra o momento de instalação da escultura "Acoplamento" no Parque das Catacumbas RJ
São Paulo
Museu de Arte Moderna MASP      Foto: arquivo MCJ

Parque Escultórico São Sebastião
escultura "sem título". Foto: autor desconhecido



Parque de Esculturas do Ibirapuera
escultura "Exu Mola de Jipe". Foto: autor desconhecido


Parque de Esculturas da Praça da Sé, a
escultura "Impacto" 1979 / 1980 em Aço inox
repuxado e latão - 3,20 metros de altura.

Encomenda da Prefeitura de São Paulo, para o parque

de escultura da Praça da Sé. SP.  Fotos: Isabela Oliveira


E ainda em: Búzios - RJ
Curitiba
Belo Horizonte
e em Brasília, o Paínel "sem título". 
Foto: autor desconhecido


No exterior, em diversos países, a exemplo:
Paris - França
Contemporaine Museé Rodin Institute of Contemporary Arts
Berlim - Alemanha
Haus am Waldsee Deustche Oper 
Rathaus Spandau
The Fitzwillian Museum
Goethe Institute
New York
The Museum of Moderns Arts
Cambridge Kademie Der Kunst
Norlist Gallery
Leningrado
Hermitage Museum
Jerusalém - Israel
The Israel Museum
Veneza
Internazionali Dárte XXVI , XXX
Estados Unidos U.S.A
Museum of Ats - San Francisco
Walker Arts Center - Mineapolis San Francisco
City Art Museum of St. Louis - St. Louis
Porto Alegre
Santo Amaro
Fortaleza
Maceió
Aracaju

2 comentários:

  1. Eu professora Edcleude Santos e alunos manifestamos nossa satisfação pela atividades educativas realizadas pela Fundação Mario Cravo, em especial, agradecemos ao escultor Mario Cravo e a diretora Isabela Oliveira que muito contribuem com os trabalhos escolares, e pela obras de recuperação e melhorias que estão sendo realizadas no momento presente por iniciativa do Governo do Estado/CONDER em apoio a este espaço de arte, cultura e desenvolvmento tão importante para a formação dos estudantes. Salvador, 03/03/2010.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradecemos a professora Edcleude e também aos seu alunos queridos. Aprendemos quando Ensinamos. Contribuir com a ampliação do saber e cultura do cidadão, através do desenvolvimento da sensibilidade, imaginação e capacidade inventiva, principalmente dos mais jovens, tem sido uma experiência singular, maravilhosa. A todos agradeço. Isabela Oliveira

      Excluir

Este blog foi criado por Isabela Oliveira sob a consultoria do escultor Mario Cravo Jr. Sua opinião é importante - manifeste-a

Quer ampliar, aprimorar seus conhecimentos e cultura?

Programe sua visita isabelaoliveiraespacocravo@gmail.com

Qual experiência com arte gostaria de ter?

Site do artista

Site do artista
Computação Gráfica MCJ