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16 de março de 2011

Homenagens ao artista

CORREIOS E TERLEGRÁFOS

A diretoria regional dos Correios lança, às 10 horas, no Teatro dos Correios, o Selo personalizado que reverencia obra de Mário Cravo Jr. e o Carimbo comemorativo à restauração das esculturas do artista plástico que compõe o conjunto paisagístico do edifício-sede da empresa, na Pituba. Uma exposição com os esboços das esculturas do artista também será aberta na agência Pituba. As peças foram inauguradas em dezembro de 1984, representando Oxalá (na entrada principal), Exu e Iemanjá (na lateral do prédio). Confira as fotos.



O escultor Mario Cravo Jr., em 1984, recebeu dos Correios e Telegrafos Governo Federal, a proposta de executar alguns painéis que revestiriam as colunas para o hall do edifício-sede dos Correios na Pituba em Salvador, com a temática dos vários deuses afro-baianos. Consultou estudiosos sobre o assunto e, baseado nas representações simbólicas já existentes dos Orixás, inventou novas e buscou evidenciar o movimento de suas danças e posições. “Na maioria dos Orixás imaginei-os já vestidos, ou seja, já em transe e possuído pela divindade”, afirma. No final de 2006, foi novamente convidado para realizar a restauração das obras e, durante três meses, coordenou a limpeza de todo o material, proteção contra a oxidação, além de fazer algumas recomposições.
        Vários artistas foram influenciados pelo seu trabalho, como o pintor e gravador Sérgio Rabinovitz, que estudou em um dos seus ateliês. “Mario conseguiu dar forma ao indescritível. Tive o privilégio de conhecer os Orixás dos Correios quando na forma ainda de desenhos, e tive a alegria de vê-los ganhar corpo no metal e morada definitiva ao ar livre, no pátio da sede central da empresa”, conta o artista. “Regozijo-me agora ao ver as obras restauradas e devolvidas ao público em seu estado original”, ressalta Rabinovitz, que considera a obra um registro fundamental da iconografia do culto afro-baiano.
        Bel Borba, outro expoente das arte plásticas na Bahia, também se diz um “aprendiz do mestre Cravo”. “A obra nos Correios foi uma lição esmagadora e definitiva para quem quer fazer uma arte à altura dos Orixás. Só um homem com a natureza, personalidade e talento do mestre Mario seria capaz de materializar divindades de forma tão rica: em matéria, proporção e escala, resultando numa obra visceral, expressiva, divinal”, observa.
Sobre o conjunto dos Orixás de Mario Cravo Júnior da sede central dos Correios
por Sérgio Rabinovitz

        Somente as entranhas de Mario Cravo Junior, o “ferreiro de Exu”, poderiam gerar figuras de tal magnitude e arrepiante grandeza. Somente o poder do saber unido ao domínio total do fazer, conjurados a ferro e fogo, para conseguir dar forma ao indescritível. Um depoimento veemente de quem conhece profunda e intimamente os mistérios da natureza. Consegue o aço duro transformar em músculos e movimento; fazer com que através do frio metal se possa sentir a transparência das vestes; fazer escutar o farfalhar dos tecidos e das contas ao sabor do vento e da dança.  Nos semblantes talhados à marretadas e fogo, pode-se perceber a essência e a solenidade de cada entidade que, apesar da sua imponente e inatingível divindade, deixa transparecer também o seu grande humanismo. As expressões moldadas no ferro escancaram o riso, humor, alegria, fúria, candura, toda a essência da alma humana que parece fluir do âmago das imponentes figuras.

“Vida longa para Mario Cravo!”
por Bel Borba

        Mario Cravo, que de Júnior não tem nada, é “pai”, de filho neto. Trata-se do nosso maior artista plástico vivo, detentor de marcas que serão insuperáveis. Vejo o mestre hoje produzindo forte, bem plantado, sublime e mais afável. É um grande prazer quando me encontro com Dona Lúcia e o mestre Mario, sempre na certeza de ser bem cumprimentado e com carinho - vida longa para o mestre Mario!
ASCOM - Assessoria de Comunicação dos Correios na Bahia
Av. Paulo VI, 190, 17.º andar, Pituba, Salvador /BA   41810-900








ODEBRECHT



Organizada por Claudius Portugal, essa homenagem ao escultor Mário Cravo Júnior integra a série Desenhos, publicada pela Fundação Casa de Jorge Amado, com apoio do Governo do Estado da Bahia.


Editada em 1999, a obra mostra a trajetória do artista e apresenta reproduções de sua obra. O leitor é convidado a apreciar sua obra por textos de Jorge Amado, Roger Bastide, Oswald de Andrade e Pietro Maria Bardi.








O "Cristo Crucificado" de autoria de Mario Cravo Jr. foi instalada em 1980 e fica localizado no Alto da Serra do Periperi. A ela foi dado o titulo: "Cristo de Mario Cravo" - uma homenagem ao artista, que retratou em forma de escultura, a situação vivida pelos nordestinos. É o cristo marcado pela seca, fome, pobreza e pelo trabalho braçal, diferente do Cristo Redentor localizado no Rio de Janeiro. Localização: Serra do Periperi


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